segunda-feira, 14 de novembro de 2016

como foi o 50o. Sarau da Casa Amarela, por Claudinei Vieira


Os grandes signos deste Sarau da Casa Amarela foram a Amizade, a Saudade, Pessoas especiais, tudo embalado na mais pura emoção. Como acontece de ser sempre, no mais alto grau, no mais profundo e verdadeiro, na Casa Amarela, capitaneado pelo samurai mestre poeta Akira Yamasaki.
Homenagem a Raberuan (tão vivo ainda, tão marcante ainda, tão artista, tão presente) a quem não conheci pessoalmente, mas aprendi a amar e respeitar só pelo puro modo como vejo o afeto e a energia e o amor em cada um dos que o conheceram. Homenagear Raberuan é, portanto, celebrar a amizade e a arte.
Adri Aleixo lançou 'Pés' (editora Patuá) e junto com Norma De Souza Lopes(que também estava com seu 'Borda', da Patuá) sacudiram a Casa Amarela com uma massa enorme de carisma, beleza, alegria, poesia, poesia, poesia! Puras poesias em forma de pessoas. E Casa Amarela sacudiu Adri e Norma que, volta e meia, diziam que isso está lindo demais, "'não quero voltar mais pra casa, quero ficar aqui!" <3
Sacolinha Ademiro é uma imensidão. Sempre que pensava nele, pelo tanto que já realizou, escreveu, publicou, discutiu, armou, artistizou, me parecia que só podia ser uma pessoa de , pelo menos, um sessenta anos! E não! É praticamente um garoto. Se já tanto fez, para nossa alegria a expectativa portanto é realize ainda muito mais. Tanto mais. Lançou seu sétimo livro agora, 'Brechós, Meia-noite e Fantasia'.
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Sempre saímos, ao final de uma noite de um sarau da Casa Amarela praticamente exaustos. De tanta beleza. De tanta poesia. E, ao mesmo tempo, renovados, leves, absurdamente antenados, o coração repleto de amor.
Casa Amarela é pura poesia.